quarta-feira, 31 de outubro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

O MUNDO DOS CÃES

A comunicação canina:

                                          Os cães se comunicam de diversas formas. O olfato é uma de suas ferramentas, e é por isso que quase sempre que dois cães se encontram eles cheiram o traseiro um do outro. Assim eles conseguem se identificar e reconhecer.
                                         Os meios de comunicação entre os cachorros também são fundamentais para definir seus territórios e identificar quem é o dominante.
                                         Neste episódio de "O Mundo dos Cães" você descobre as várias formas que os cães têm de se entender, e como a posição corporal pode dizer muito aos donos do que se passa com o animal.
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Veja um vídeo demonstrando como é a comunicação canina:

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

APANHADOS NA PRAIA


Para animar o fim de semana!!!!!!!!



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

VIAJE PELO MUNDO

(Clique sobre o país,depois sobre a cidade)





>  á
> > > > > > > >   Cliquez sur le pays, puis sur la ville ....... Et c'est merveilleux !Bjs
> > > > > > > >    Italie á á
> > > > > > > >    France á
> > > > > > > >  U.S.A á
> > > > > > > >   
Scandinavie 
> > > > > > > >   Bulgarie á
> > > > > > > >   Roumanie á
> > > > > > > >   
Allemagne á
> > > > > > > >   Amérique du Sud á
> > > > > > > >   Espagne á
> > > > > > > >   Canada á
> > > > > > > >   GrÞce á
> > > > > > > >   Belgique á
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> > > > > > > >   Portugal á
> > > > > > > >   Autriche
> > > > > > > > 
Australie
> > > > > > > >   
Les Caraibes á
> > > > > > > >   
Alaska
> > > > > > > >   
Hongrie
> > > > > > > >   
Croatie á
> > > > > > > >   Ile de Norfolk á
> > > > > > > >   I
le de Malte á á
> > > > > > > >   Luxembourg 
> > > > > > > > Mexique á
> > > > > > > >   Hollande á
> > > > > > > >   Pologne á
> > > > > > > >   Prague á
> > > > > > > >   Andorre á
> > > > > > > >   Londres á
> > > > > > > >   Saint-PÚtersbourg á
> > > > > > > >   IsraÙl á
> > > > > > > >   Irlande á
> > > > > > > >   Ecosse/Oban/Glasgow 
> > > > > > > >   Ecosse á
> > > > > > > >   Nouvelle ZÚlande á
> > > > > > > >   Fidji á
> > > > > > > >   Singapour á
> > > > > > > >   Hong áKong á
> > > > > > > >   Thailande á
> > > > > > > >   Thailande 2 
> > > > > > > >   Ko Samui 
> > > > > > > >   Turquie á
> > > > > > > >   Chypre á
> > > > > > > >   Chutes du Rhin Suisse á
> > > > > > > >   GenÞve á
> > > > > > > >   Lac Ohrid Macédoine á
> > > > > > > >   Bombay á
> > > > > > > >   Sri Lanka á
> > > > > > > >   Inde áá
> > > > > > > > FIN
>

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O MORTO VIVO

Trata-se de um caso verdadeiro, de acordo com a própria notícia, que consta no jornal "FOLHA DE S. PAULO", de hoje. 





VENDE-SE TUDO


terça-feira, 23 de outubro de 2012

COMENTÁRIOS

É, realmente, INACEITÁVEL certas coisas que acontecem neste nosso Brasil! 
Assistam. E para quem não viu, veja!
Fiquem com Deus!
Bjuz!!!
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Ronaldinho Caucho todos os Brasileiros sabem que é. E até fora do Brasil ele deve ser conhecido como jogador de futebol.

Veja o vídeo e tire a suas conclusões.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

HUMOR


 Assunto: MINEIRIM NUM RESTAURANTE FRANCÊS . . .

Um mineiro, em dia de comemoração conjugal, leva a sua esposa a um restaurante francês de alto nível.
Chegando lá comeram sem olhar preço. Era tudo felicidade, até que o educado e sorridente maridão pede a conta.
Ao ver a despesa de R$600,00, ele se assusta e começa a reclamar:
- Êita ferro, sô. Nóis num cumemo couvert.
- Estava aí senhor, não comeu porque não quis!  dispara o garçom.
- Mas, ô disbocado de uma figa, nóis tamém num tomamo este champanhe francês que nem o nome sei falar direito.
- Estava aí senhor, não bebeu porque não quis! - repete o garçom ironicamente.
- Ô seu discunjurado véio, e esta sobremesa, além do preço absurdo, nóis também num cumemo.
- Estava aí senhor, não comeu porque não quis! - repete o garçom, já debochadamente.
Furioso com o garçom, o mineiro dispara:
- Tudo bem: R$600,00, menos os R$ 550,00 por você ter comido  a minha muié, sô!
E o garçom interrompe:
- Êpa! Mas isso é um absurdo! Eu nem olhei para a sua esposa, senhor!
E o mineiro, colocando R$ 50,00 na mesa e já se levantando, respondeu:
- Ela tava aí, sô! Num cumeu purque num quis...ô num gosta...
- Bóra muié.

domingo, 21 de outubro de 2012

SALAZAR

Recebi o texto a seguir através de mensagem, via internet. Gostaria citar o seu autor, o que  infelizmente não é possível porque o mesmo só mencionou as letras P. M.

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SALAZAR... RESPOSTA A RICARDO ARAÚJO PEREIRA


Exmo. Senhor Ricardo Pereira,

Li ontem, com toda a atenção, o artigo que escreveu na última edição da "Visão". Versa o excelso artigo produzido sobre o tema que agora está na moda: Quais os Portugueses que mais se evidenciaram ao longo da nossa história. Ensaia V. Exª. ao longo do mesmo artigo um conjunto de afirmações sobre Oliveira Salazar: Começa por afirmar a sua admiração pela sua inclusão na famosa "Lista", compara-o a Adolfo Hitler e termina, afirmando, que se Salazar ganhasse o concurso seria a primeira vez que teria ganho umas eleições democraticamente.
Perante o estilo leviano do artigo e a piadinha fácil, não me surpreende a comparação com A. Hitler. Surpreende-me, isso sim, que se tenha esquecido do óbvio. O tal Adolfo foi eleito democraticamente na Alemanha. E democraticamente eleito conquistou quase toda a Europa e democraticamente eleito ordenou o holocausto. Numa guerra onde morreram milhões e milhões de Europeus. Conclusão óbvia: As eleições, mesmo as "democráticas" valem o que valem. Nesta guerra não morreram Portugueses em combate.
Sabe o Exmo. Senhor a quem deve tal feito: Pois é! Ao tal que não foi democraticamente eleito.
•         Sabe o Exmo. Senhor os esforços diplomáticos que foram feitos para evitar a entrada de Portugal na Guerra?
•         Sabe quem gizou diariamente a estratégia? Sabe os riscos que corremos? As pressões que sofremos?
•         Estimará quantos mortos morreriam se tivéssemos entrado briosamente no conflito? Muitos de nós hoje não estaríamos cá, pois os nossos pais ou avós teriam certamente tombado em combate!
•         Sabe o estado em que Salazar herdou o país após a espantosa 1ª República, que é tanto admirada pela família Soares? Eleita democraticamente claro está!
•         Sabe a que estado de miséria chegou o povo que em 1928 abominava os partidos políticos, os quais os considerava os criminosos responsáveis pelo estado de ruína a que o país se encontrava.
•         Sabe quem delineou, pela primeira vez, a viragem para a actual U.E.?
Pois é: O tal que não foi democraticamente eleito. Vá verificar, caro amigo. Leia.  Sabe quem nunca fez obra? O que mandou construir a Ponte sobre o Tejo, a barragem de Castelo de Bode, o Aeroporto da Portela. Sabe quem nunca abandonou 1 milhão de Portugueses nas ex-colónias à sua sorte/morte? Pois é, pois é. Fácil foi fazer como se fez a seguir ao 25 de Abril. Fugir é sempre fácil. Além de ser próprio dos fracos. Sabe quem morreu na miséria, tendo servido a causa pública sem receber uma atenção, uma recompensa, um prémio, uma benesse, uma jóia, um diamante? Sabe quem foi íntegro no exercício do poder? Pois é, pois é. Se V. Exa. tem dúvida que Salazar ganharia todas as eleições durante o período que esteve no poder, está muitíssimo mal informado. Leia. Estude sobre a época. Que era alérgico a elas. Sem dúvida. E com razão, a meu ver. Estude a 1ª República. Os governos que se sucederam. O desgoverno que se atingiu. Vem daí a alergia. E quanto à censura: Pois. E a informação que temos hoje? Eu prefiro a censura. Evitaria ter de ler, por exemplo, o que tão   infantilmente escreveu. Numa palavra: Não escreva sobre o que não sabe. E ainda tem uma surpresa. Num país infestado pela corrupção, pela mediocridade e pela ambição desmedida pelo poder na busca da corrupção, eu voto no Salazar. E não serei o único. Garanto-lhe.
Cumprimentos do,
P.M.
PS: Não tenho 100 anos. Tenho 43. Não vivi no tempo da "maldita" Ditadura. Ao invés, li e estudei muito sobre ela. Não me atrevo a sugerir tal. A ignorância neste país é desmedida. Não fuja, pois, à regra.

sábado, 20 de outubro de 2012

MELHOR BARMAN DO MUNDO...


S E N S A C I O N A L!!!!!!!
Da Ucrânia ou do mundo? o cara realmente é fera.



Clique para ver a suas demonstrações de malabarismo:

sorisomail.com/email/273717/o-barman-mais-espectacular-da-ucrania.html


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

C A M I N H A R


Clique sobre a imagem para ampliar, facilitando a leitura dos textos
Slide 1
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Obrigada  amiga Cirley  por  esta mensagem, que, conforme sua opinião, é um dos email mais lindos que já recebeu e que vale a pena ler, o que eu apoio.
Como pode ver, a minha escolha. foi coloca-la em meu BLOG, para que assim meus visitantes tomem conhecimento.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

HOMENAGEM

Especial Ayrton Senna.Homenagem ao grande piloto brasileiro de formula UM. 

Vale a pena recordar, clicando abaixo:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=sBNhkylfEnc

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

QUANDO ME AMEI


Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do coração ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Isso é...SABER VIVER!

Clique a seguir para ver o vídeo. 







http://www.slideboom.com/presentations/628081/quando_me_amei

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

MOMENTOS


MOMENTOS...
 
Esse curta metragem ganhou prêmio recentemente.
Sem uma única palavra .......
 
Mas... palavras para que, quando as emoções falam?


sábado, 13 de outubro de 2012

CARTA AO MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA


O material abaixo está circulando na Internet, de onde obtive   cópia.
Por se tratar de um assunto do momento, muito bem  apresentado, decidi colocar neste BLOG.
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Joaquim Amaro
Urbanização Quinta João de Ourém, Lote 8- 2.º Direito
8700-132 Olhão


                                     
                                               Exmo. Senhor
                                               Doutor Miguel Macedo
                                               Ministro da Administração Interna
Praça do Comércio
                                               1149-015 Lisboa

Registada c/ Aviso de Receção

                                                                               Olhão,25/09/2012

Senhor Ministro,

Com os meus cumprimentos, dirijo-me a V. Excelência verberando as suas recentes declarações que transcrevo:

“Portugal é um País com muitas cigarras e poucas formigas”

Esta sua afirmação leva-me a concluir que o Senhor Ministro por ignorância ou desconhecimento, não sabe interpretar o sentido da fábula da cigarra e da formiga.

Eu explico:

As formigas são a maioria dos Portugueses que o Senhor ofendeu com a sua infeliz afirmação, que trabalham (aqueles que têm trabalho) e levam para casa uns míseros trocos para o sustento das suas famílias.

Para que o Senhor Ministro meça no futuro as suas palavras, não resisto a contar-lhe a fábula como eu a conheço:

Aqui vai, nasci no longínquo ano de 1939 numa freguesia rural do Alentejo.
Sou filho de um camponês que tinha mais cinco descendentes, sendo eu o mais velho.

A formiga era o meu pai que trabalhava de sol a sol (assim como uma grande parte dos portugueses).

Ouso perguntar-lhe: O Senhor Ministro alguma vez na sua vida ouviu cantar o galo? Eu disse galo, não disse cigarra, essa certamente já a ouviu, porque elas só cantam com o sol em pleno.

Era precisamente à hora que os galos cantavam no verão entre as 4,30 horas e as 5,00 da manhã que ele se levantava para ir trabalhar. Levava no alforge um bocado de pão, azeitonas, toucinho ou chouriço, quando o havia e iniciava mais um dia de calvário calcorreando cerca de 2 léguas a pé para chegar à Quinta de São Pedro, onde trabalhava.

Chegado ali, dirigia-se às cavalariças para aparelhar as mulas, dar-lhes de beber e alguma ração e em seguida iniciava os trabalhos consoante a época do ano e que consistiam, em lavrar e arar a terra, semear, mondar, ceifar, debulhar as sementes e muitos outros serviços inerentes à atividade agrícola.

O Senhor Ministro antes de dizer aquelas “palermices” tem consciência do que é estar à boca de uma debulhadora ou a ceifar sob o tórrido sol do Alentejo? Eu respondo por si; não tem porque o Senhor nasceu em berço de ouro.

Quando o sol desaparecia no horizonte, no verão cerca das 21,00 horas, dirigia-se às cavalariças, desaparelhava o gado, dava-lhes água, palha e ração e regressava a casa, muitas vezes debaixo de grandes intempéries (isto no inverno, como é óbvio), atravessando ribeiras e trilhando caminhos cheios de lama, muitas vezes às escuras e com um feixe de lenha às costas para os filhos se aquecerem no inverno. Ceava qualquer coisa e deitava-se mais morto do que vivo, porque muitos dias não conseguia dormir com as dores que sentia no corpo. 

O Senhor imagina o que é fazer este ritual todos os dias do ano, praticamente sem um dia de descanso a não ser no dia de festa da aldeia, sim, porque neste tempo não havia feriados, nem fins-de-semana.

Tudo isto para trazer para casa uma jorna de 105 escudos por semana, correspondente a 7 dias a 15 escudos diários.

 Depois do meu pai chegar a altas horas da noite a minha mãe ia à mercearia do Sr. Silvério, pagar o avio da semana para poder trazer o outro para a semana seguinte, porque se não o fizesse não havia seguinte.

O Senhor Ministro comeu alguma vez pão com 8 dias ou mais?

Com certeza que não porque o Senhor nunca comeu o pão que o diabo amassou, como diz o povo do qual se arvora em defensor.

O Senhor alguma vez ouviu falar nas cadernetas de racionamento?

Certamente pensará que estou a ironizar. Não estou não senhor. Não se trata de uma caderneta de cromos era um livrinho que foi distribuído às famílias para controlar o consumo a que estavam autorizados e obrigados ao tempo.

Sabe o Senhor Ministro o que é que esta formiga amealhou durante os anos em que viveu e tanto se sacrificou? Eu digo-lhe, miséria e fome, tal como alguns milhões que o senhor infelizmente apelida de cigarras.

Sabe qual foi a escolaridade dos meus irmãos? Nenhum chegou à 4.ª classe, porque tiveram que ir guardar porcos e trabalhar no campo para minorar a pobreza do agregado familiar.

Agora espero que tenha compreendido na verdadeira aceção da palavra, o papel da formiga, comento o papel da outra interveniente na fábula.

A cigarra é o Senhor que está no governo e muitos outros que por lá têm passado que conduziram o País à miséria e quase à bancarrota, arvorando-se em defensores dos desprotegidos e dos mais pobres, que são afinal as únicas vítimas da crise e dos desmandos que os senhores estão a praticar e praticaram.

A cigarra são os senhores bem-falantes que estão na Assembleia da República, com bons vencimentos, mordomias e privilégios que ninguém tem, que se intitulam defensores do povo. Qual povo, qual carapuça, os senhores são é defensores dos “tachos” quando aí estão e quando saem para a vida privada. Afirmam muitos que para servir o País e a bem de Portugal, estão a perder dinheiro.

Como tenho pena dos “coitados”. Porque não experimentam viver com o salário mínimo nacional durante uns anos? Porque não têm a reforma só aos 65 anos como a maioria dos portugueses, aqueles que apelidam de cigarras?

A cigarra leva a vida a cantar é o que vocês fazem tentando adormecer os portugueses. Cuidado que eles estão a despertar e o feitiço pode voltar-se contra o feiticeiro e de repente o tapete desaparece debaixo dos vossos pés e ainda podem vir a ser responsabilizados pelo mal que têm feito a este triste País.

Levam uma vida faustosa e de luxúria com bons carros, motoristas, grandes banquetes e sabe-se lá mais o quê e ainda têm o descaramento de chamar “cigarras” aos desgraçados que têm espoliado escandalosamente, contrariando inclusive a própria Constituição da República. Os Senhores foram mandatados para nos governar, não para nos “desgovernar”.

Sabe o Senhor Ministro porque temos muitas cigarras e poucas formigas, eu explico:

Porque os senhores são muitos e para cúmulo mandaram quase um milhão de formigas para o desemprego e para a miséria. Foram os senhores e os vossos antecessores, que mercês das vossas políticas desastrosas acabaram com o aparelho produtivo do País.

Foram os políticos que estiveram nos sucessivos governos que, escudados na obrigatoriedade de cumprirem diretivas emanadas da União Europeia, acabaram com a agricultura, com as pescas e outras atividades que eram o sustentáculo da produção nacional ao ponto de não sermos mais autossuficientes em alguns produtos.

O Senhor Ministro lembra-se ou alguma vez viu os campos verdejantes do Alentejo cobertos de trigo, cevada, grão, milho e outros cereais? Lembra-se de campos cobertos de papoilas e malmequeres?

Sabe o que vejo atualmente nesses campos outrora verdejantes e cultivados?

Vejo-os ao abandono e desertificados.

Triste realidade a que nos conduziram. Houve evolução depois do 25 de Abril, houve sim senhor. O País melhorou em muitos aspetos; melhorou sim senhor. Piorou noutros; piorou.

Deixou de haver respeito e palavra de honra, não se respeitam as autoridades, as instituições, os professores, os mais velhos e quanto à palavra de honra à gente que não sabe o seu significado, incluindo os políticos do seu governo que hoje dizem uma coisa e amanhã outra. Diz-se que navegam à vista, eu, diria navegam ao sabor das correntes, isto é, dos seus interesses.

É por causa das vossas políticas que as empresas abrem falência diariamente e são mandados para o desemprego milhares de portugueses que vão engrossar o número das “cigarras”.

O mais grave é que teimosamente os senhores não reconhecem os vossos erros.

A seu tempo o Imperador Napoleão Bonaparte censurou um dos seus generais de brigada e disse-lhe o seguinte:

“Junot o mal não está no erro, está na persistência do erro”

Este recuou na sua estratégia. Os senhores também recuam para depois investirem de forma mais austera, tendo sempre como destinatários os mais desfavorecidos e aqueles que trabalham.

Em suma, sempre os mesmos.

Dizem as cigarras estar preocupadas com a justiça, com a corrupção, com a fuga ao fisco e muito mais. O Dr. Paulo Morais, sabe e disse-o na televisão e numa entrevista no Correio da Manhã, onde está instalada a corrupção. Porque não lhe perguntam?

Certamente que ele vai colaborar e eu também, dizendo que estão instalados na Assembleia da República que é afinal o centro de todas as decisões.

Os lobby’s e os interesses instalados não abdicam dos seus privilégios e assim torna-se muito difícil tomar medidas estruturais.

Os problemas de Portugal além de estruturais são económicos. Se não produzimos, não exportamos e diminuímos o consumo interno.

Diminuindo o consumo interno asfixiamos o mercado nacional e somos obrigados a importar, fator que implica o agravamento da nossa balança comercial.

Deixo estas apreciações aos senhores economistas que tudo sabem, mas, que raramente estão em sintonia com as causas com que nos debatemos.

 Não vou alongar-me mais Senhor Ministro, apesar de ter muito para lhe dizer. Quando assisto aos debates na Assembleia da Republica, quase sempre nas vossas interpelações, oiço alguns gracejos, pelo que não devo bater-lhe mais, para não o deixar cheio de nódoas negras, mais, do que aquelas que já tem com a sua atuação que espero em breve ver julgada pelos portugueses.

O Senhor Ministro sabe a tristeza que eu sinto, quando perpasso o olhar pelo hemiciclo e oiço os senhores falarem em sacrifícios que os portugueses precisam de fazer para sair da crise e vejo um grupo de “emproados e anafados deputados”, defendendo as suas damas e acusando-se uns aos outros. Sim porque a culpa é sempre dos outros.

Senhor Ministro depois de ter ofendido a maioria dos portugueses que o elegeram, sugiro-lhe que se demita ou apresente a todos as suas desculpas, dizendo que as suas palavras foram deturpadas e foram reproduzidas fora de contexto? Aliás o final da sugestão é o que normalmente acontece quando os governantes metem “a pata na poça” como diz o povo. Reconhecer os erros é humildade, precisamente o contrário de arrogância.

Ouso perguntar-lhe se já viu a foto da menina que na manifestação de 19 do corrente junto ao Palácio de Belém, está a abraçar um polícia e que está a correr mundo nas redes sociais?

Se ainda não viu; veja que é elucidativa. Espero que o pobre coitado não seja castigado, pois, apesar de ter muita vontade, não esboçou sequer um sorriso apesar de a garota ser linda e muito ternurenta.

Penso que o elucidei sobre a verdadeira essência da fábula acima descrita para que não cometa mais “argoladas”

Reitero os meus cumprimentos,








a)   Joaquim Amaro
B.I. 1346083


 Nota - Esta carta respeita as normas do novo acordo ortográfico.

COM CONHECIMENTO: Aos Grupos Parlamentares do P.S.D. / P.S. / C.D.S./P.P. / P.C. / B.E. E P.E.V..