quinta-feira, 16 de outubro de 2008

JOSE MANUEL DURÃO BARROSO

A imagem acima mostra, à esquerda, o Presidente Francês Sarkoxy, e à direita, o nosso ex-primeiro Ministro, José Manuel Durão Barroso, atualmente presidente da Comissão Europeia. Esta foto vem publicada no O GLOBO de hoje, com a notícia de que a Europa vai propor a reforma do sistema Bretton Woods e aprovar um pacote de 2,2 trilhões de Euros para resolver a crise que etá afetando o mundo inteiro. . . . Oxalá que dê certo. Para nós portugueses, é uma grande honra termos um patrício envolvido na solução de problemas desta grandeza. A seguir vai a cópia de parte do texto relativo a essa notícia.
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Proposta a ser aprensentada a Bush no sábado
A ação foi apoiada pelo ministro da Economia da Itália, GiulioTremonti.
-Hoje, o dólar é a moeda de Bretton Woods, mas agora pode ser que hajam novas combinações. O debate sobre as trocas externas está sendo reaberto -disse o italiano.
Com a proposta de revisão de Bret- ton Woods, a Europa quer capitalizar em cima do sucesso do seu plano de salvação de bancos. Como disse o presidente francês, é a primeira vez na história das finanças que planos elaborados pelos europeus inspiram medidas tomadas pelos EUA
-Nós devemos mostrar liderança na reflexão do futuro. Esta crise não tem origem européia, mas foram os europeus que formularam propostas de reforma do sistema financeiro in- ternacional- disse Sarkozy.
O presidente francês anunciou que ele e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, vão levar pessoalmente esta mensagem ao presidente Georges W. Bush, num encontro no próximo sábado, em Camp David, nos EUA, para discutir a crise financeira.
Entre as propostas aprovadas ontem está a flexibilização das regras contábeis. Instituições financeiras e não-flnancelras não terão mais que contabillzar seus ativos pelo valor Imediato de mercado. Medida semelhante havia sido adotada pelos EUA e visa a evitar a depreciação desses ativos. Também ficou acordado que as nações européias poderão injetar recursos em bancos em dificuldades e assegurar empréstimos dessas instituições. Foi ratificada ainda a garantia pelos governos de depósitos bancários no valor de 1 00 mil Euroos. Também devem ser criados limites para remuneração de executivos do setor financeiro.
Quanto à nova estrutura para a supervisão das instituições financeiras transnacionais, não foram divulgados detalhes. De acordo com um documento que teria circulado
na reunião de ontem, ao qual a agência de notícias Reuters teve acesso, a proposta britânica de criar um órgão regulador supranacional teve apoio só de metade dos Estados do bloco. Teria sido acordada a composição de 30 comitês que cooperariam entre si nessa tarefa.
Outras medidas foram anunciadas separadamente por países europeus. A Áustria poderá estatizar bancos à força, conforme proposta de pacote de 100 bilhões para apoiar o setor financeiro divulgada ontem pelo governo. O chanceler austríaco Alfred Gusenbauer ressaltou, porem, esse será último recurso na luta para con- ter os efeitos da crise. E o governo da Grécia anunciou plano de 28 bilhões de Euros, com três medidas que ficarão em vigor até 2009: o compromisso de garantir até 15 bilhões de Euros em emissões de bônus de bancos locais; a injeção de até 8 bilhões de Euros nos bancos por meio de bônus do governo para ajudar a aumentar a base de capital do setor bancário; e a disposição de comprar até 5 bilhões de Euros em titulos hibridos de bancos.*
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