sábado, 14 de junho de 2008

CURIOSIDADES

Curiosidades dos anos 1600 a 1700 !



Quando se visita o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o sumptuoso palácio não tem casas de banho.

Na Idade Média, não existiam dentífricios ou escovas de dentes, perfume, desodorizantes, muito menos papel higiénico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase inexistência de água canalizada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.

Só os nobres tinham empregados para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insectos.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em Maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável.

Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar as noivas carregavam bouquets de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do "bouquet de noiva" explicada.

Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água quente.

O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Depois sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bébés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da banheira já estava tão suja que era possível "perder" um bébé lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não despeje o bébé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.

O telhado das casas não tinha fôrro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem.

Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a saltarem para o chão.

Assim a expressão "está chovendo a potes" tem seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (chovem gatos e cães).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho.

Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada (lembremo-nos de que os hábitos higiénicos da época eram péssimos).

Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).

Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.

Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixões eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo utilizado para outro cadáver.Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.

Surgiu, assim, a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar.

E ele seria"saved by the bell", ou "salvo pelo sino", expressão usada por nós até os dias de hoje.

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Origem desta curiosidade: Jornal O Ribeira de Pera, de Castanheira de Pera, Portugal.

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